15 de novembro de 2012



HELLO! OLA!

         Estive ausente por desistir de investir nessa de conhecer novos lugares: é tudo igual. Só muda o sotaque no Brasil, e acho muito protocolo viajar para fora. Por isso estou por aqui, sem novidades para contar. E outra, depois de perceber que tudo é muito igual e movido a ilusão – corpo, beleza, dote e principalmente dinheiro, resolvi focar em estudo, leitura e vida cotidiana. É claro que o Espiritismo me ajudou moooito, pois sem conhecer a doutrina codificada por Allan Kardec, eu estaria repetindo comportamentos de risco.

         Mas às vezes, quando menos procuramos, aparece uma bandeja farta de auê e badalo. Temos dois caminhos: o da experimentação e o da segura a onda e esquece.

         Esse feriado de 15 de novembro (lembrando que comemora-se a Proclamação de República), caiu em uma quinta, não foi enforcado pelo trabalho, mas foi bem apreciado.

         Na véspera tive um mega evento na Boate Vogue Natal. Aniversário de um amigo do peito, onde comemoramos no camarote para poucos, regado a muito whiskey e conversa. Coisa boa é um Split perto, porque o calor em Natal está das arábias. Mas foi pouco, para a cambada. O lance foi suar logo e querer tirar a roupa. Ponto negativo para o camarote. Outro erro é não ter banheiros. Quem já ouviu falar em camarote sem essa exclusividade? Pois engula essa. Além do mais seria de bom tom caso existisse um camarote no espaço da música eletrônica. Mas foi bom. Bastante gente na boate, lindinhos, shows de drags bem engraçados, música boa. Fim.

         Sabe aquele dia que você está nem ai? Estava eu. Rá, e apareceu gente no meu pé. Uma pena que não sabiam sequer desenvolver um assunto envolvente. Saí de lá pelas 4h, com muita tentativa ousada, mas nada cativou. Melhor assim, não dá ouvidos aos meus instintos sexuais.

         No dia seguinte, um amigo me chamou para ir curtir a Barraca do Japonês, algo exótico e que agrada aos animados e chegados à facilidades. Fui na paz, pegar um sol, beber uma cerveja, escutar um som. Poucas pessoas, em relação aos famigerados domingos, mas moooitos corpos sarados e ousados. Fiquei muito animado em ver aqueles moleques sarados rebolando e coreografando. Poucas mulheres, para melhorar a situação. Tudo na paz.

         Não fosse um carinha, que ficou me secando com olhares lascivos e insistentes não correspondidos. Tinha maior cara de magiclique (marginal). Sem menosprezar, até gosto desse tipo, mas eu tava equilibrado e na paz, E sabia muito bem a sinopse de sair com um cara metido a macho e a malandro: usar e abusar de meu corpo e da minha conta corrente NÉ! Porque infelizmente o sexo virou “serviço”, e demanda R$$$$$$, no mundo em que vivemos a relação misturada a finanças está comum. Acho péssimo. “Dai de graça o que recebestes de graça”, assim entendo. Mas a visão imediatista e míope dos homens... enfim.

         A coisa estava engraçada até meu amigo aproveitar minha ausência para ir ao banheiro, para inventar ao menino que “eu estava afim dele”. Bastou eu voltar pra o cara colar em mim. Tentei ser educado, mas educação parece que dá a impressão de indecisão... colou a tarde toda fazendo juras e detalhando o que faria comigo. 22 aninhos e professor de dança. 1,70m, magrinho, moreno claro, brincos... se prontificou em descolar alguém para meu amigo não ficar só, nem dividir o prazer. Apresentou dois carinhas, um era quase um Léo Santana Parangolé, mas com menos corpo, NEAN?! Mas os meninos pareciam estar interessados apenas em mostrar a dança, nem deram papo pra gente.

         Mas no final do dia, por volta das 17h, se chegaram e fomos para o PETISCO DO SAPO. Nem sei porque fiquei tanto tempo na praia, pois geralmente já corro pro PETISCO às 16h, com medo de confusão na Barraca. Fomos, e os meninos pareciam tímidos ainda, mas aos poucos foram se chegando. Léo Santana era o mais metido e arredio. Meu amigo tratou de juntar todos e inventar de irmos para a casa de um deles, na Cidade da Esperança. Eu não estava gostando nada daquilo, a sensação de perigon estava nas alturas e meu coração batia acelerado. Mas por insistência de todos, fomos.

         Chegando lá, depois de inúmeras paradas, para comprar os mais diversos produtos ou mijar, depois de sentir muitas baforadas de cigarro (ECA!!!), chegamos a residência do pequeno. E continuamos a beber. Não demorou e surgiram propostas indecentes. E fomos...

         O lance foi bacana, apesar do medo constante de ser assaltado, tudo ocorreu bem, mas a conta ficou para meu amigo. E DEVE TER GASTADO MUUUITO, COM BEBIDA, CIGARRO, LANCHE, E ETC. com esses meninos traquinos. Então colega, você que se aventurar pela Redinha e descolar alguém, fique esperto e se prepare para gastar. FICA A DICA!!!


         

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