SEXTA A NOITE NO IRAQUE, PONTA NEGRA

  Sexta-feira, dia que sempre me dá aquela vontade louca de beber, me divertir, conhecer alguém interessante. Dia para se botar um ponto final na semana. Que ela seja boa ou ruim, o que passou já passou.

  Havia dias que eu estava com uma vontade louca de dar um tchimbum no mar gostoso de Ponta Negra. Mas de dia não dava devido a preguiça enorme e afazeres e o calor de Natal está quase que das arábias, e ir à praia nessas condições é de ficar detonado. Foi então que cheguei do trabalho e resolvi ir dar um role na praia, pensando no mar e principalmente no Iraque.

Fui lá no Iraque, caminhando pelas areias e cheguei quase ofegante. Gente, um deserto. Nem me dei o trabalho de esperar 5 min, já eram umas 18:30 e sinceramente fiquei aterrorizado com a calmaria, pensando que ia surgir um margina e fazer algo de mal, hehehe. Mas quando eu estava indo embora, surgiram 3 pessoas. E fui lá conferir. Um menino passou e fez que nem me viu, ainda bem, pois não era nada interessante. E os demais pararam em uma caverna. Um era um coroa todo arrumado de calça, cinto e camisa (não acreditei nesse desconforto e desacordo), feio, barrigudo e sem graça. O outro era um moreno, que ficou acuado. Fiquei a imaginar que os 2 se queriam, mas fiquei um tempo lá. Nada se moveu, achei chato e fui embora.
No caminho, muito teen passando e olhando... mas teen sabe satisfazer alguém, senão eles próprios? Sem paciência. Fui embora. Vi um carinha brincando com as ondas e achei tzão, mas ele tava la e eu não tenho essa cara de sair cantando ou esperando atitude de alguém distraído.

  Ele veio em minha direção, mas nunca me olhava. Chegamos ao início do calçadão, o bar que serve açaí, anexo ao hotel ainda estava funcionando, com alguns clientes e resolvi sentar e curtir a brisa. Na verdade eu queria é nadar, mas nem toalha havia levado. O carinha sentou próximo a mim. Ele tinha estatura mediana, boné e cara de marginal... hehee, e logo me interessei. Mas fiquei temeroso com o olhar dele, um olhar bem carente, de quem quer muito algo ou alguém, nesse caso apostei no algo, algum ganho material. Mas fiquei tranqüilo curtindo o mar, pois tinha movimento no calçadão. Até um mano engraçadinho se deitou em um dos bancos e puxou um beck. Tudo na paz. Só que minutos depois, todos se foram, o bar fechou e ficou eu e o carinha la. Ele veio pra mais perto, então decidi fazer a política da boa vizinhança, se ele fosse me roubar, que tivesse pena de mim. Começamos um papo e ele falou que a praia parecia muito boa, e que apesar de não gostar de banho de mar, me acompanharia. Senti uma interação e resoolvi ser mais amigo dele. Demorei para me decidir, já que a falta de toalha não me encorajava. Mas o mar morno, acompanhado de um carinha estilo “mano”, me despertou. Eu estava ali mesmo para gozar e fui mergulhar.

 Fiquei só de cueca, que era cavada e laranja. Notei que ele me olhava com desejo. Entrei antes dele, e ao olhar pra trás, vi que ele vinha so de cueca também, e boné...

Mergulhou e não me controlei, dei uma leve passada de mão. Ele veio pra cima,e o mar morno e revolto nos uniu num abraço grudado e beijos. Fiquei surpreso com essa atitude. Como o mar estava revolto decidimos sair e gozar.

  Tentei algo próximo, um local com bastante cadeiras e mesas empilhadas. Mas um carinha grudou na gente, e o menino, que eu já sabia nome, onde morava (interior), o que fazia, sentiu-se incomodado e andamos mais um pouco em direção ao Iraque. Não quis voltar ao Iraque, e ele me disse que era só andar mais um pouquinho para ficarmos na boa. Chegamos ao final de uma galeria de águas pluviais e era esse o local. Tinha um cara lá, mas a gente se fez de doido (eu vi que o interiorano não queria sexo a 3), e depois de um tempo o cara se foi e nos pegamos lá. Achei putaria em último grau, fazer aquilo em uma galeria de águas pluviais onde muita gente passava. Eram 19:10. O nervosismo me fez caprichar numa boa punheta e gozar, então apareceu um casal hetero. Tentei me esconder, mas ficou um gay e esse casal hetero querendo entrar na boca de lobo. Depois de um tempo, me aproveitei da penumbra da noite e sai, em direção ao retorno do calçadão e o casal hetero foi enfiar no bueiro, hehe.

Conversamos na volta, dei uma carona até o local do carro dele, trocamos telefone. E fim. Mas valeu a aventura.

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